O Grupo dos Amigos da Foz do Cobrão – GAFOZ – foi fundado há 50 anos em Lisboa, quando as Casas Regionais nasciam como cogumelos na capital por estarmos no início da desertificação do Interior fruto da debandada da juventude que tinha horizontes que só os grandes centros urbanos lhes podiam proporcionar. Aliás, era também consequência do centralismo burocrático da Ditadura que assolava o País. Tudo girava à volta das grandes urbes.
Um pormenor: Nos anos 40 do século passado a Escola Primária da Foz tinha 60 alunos da 1ª à 4ª classe… com apenas uma Professora! A Escola fechou portas há cerca de 40 anos!
Outro pormenor: Desde a fundação da Associação, portanto há 50 anos, Foz do Cobrão perdeu entre 100 e 150 habitantes!
Evidentemente, a criação destas instituições na capital também tinha como base o facto de não haver autarquias que ouvissem as populações como as de hoje que representam a meu ver o melhor do 25 de Abril!
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Mês: Outubro 2016
UM PEDAÇO DE HISTÓRIA DA FOZ
(texto publicado no “Jornal do Fundão” e no “O Concelho de Vila Velha de Ródão”)
Em meados do século XIX, empreendedores dignos desse nome e da nossa admiração, descobriram o potencial do Ribeiro do Cobrão cujo nascente, Olho d’Água, mantém constante durante o ano todo água à farta e de qualidade superior. Durante quase um século, os nossos antepassados tiveram engenho e inteligência para montar em redor do Ribeiro algumas explorações industriais/artesanais criadoras de riqueza que absorveram toda a mão-de-obra local e outra vinda do exterior, especialmente técnica. Força motriz: a água!
Foi a construção de uma fábrica de fiação, teares, pisões, tintos, moinhos, comércio e hortas com sistema de levadas para regadio… e consequente aumento da população que atingiu as cinco centenas. Foz do Cobrão foi de facto uma terra próspera.
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